segunda-feira, 1 de setembro de 2008

“What would happen”, Meredith Brooks




Electricity
Eye to Eye
Hey don't I know you
I can't speak

Striped my senses
On the spot
I've never been defenseless
I can't even make sense of this
You speak and I don't hear a word

What would happen if we kissed
Would your tongue slip past my lips
Would you run away
Would you stay
Or would I melt into you
Mouth to mouth
Lust to lust
Spontaneously combust

The room is spinning
Out of control
Act like you didn't notice
Brushed my hand

Forbidden fruit
Ring on my finger
You're such a moral moral man
Would you throw it away
No question
Will I pretend I'm innocent

What would happen if we kissed
Would your tongue slip past my lips
Would you run away
Would you stay
Or would I melt into you
Mouth to mouth
Lust to lust
Spontaneously combust

What would happen if we kissed

I struggle with myself again
Quickly the walls come crumbling
Don't know if I can turn away

What would happen if we kissed
Would your tongue slip past my lips
Would you run away
Would you stay
Or would I melt into you
Mouth to mouth

If we kissed
Would your tongue slip past my lips
Would you run away
Would you stay
Or would I melt into you
Mouth to mouth
If we kissed
If we kissed

álbum: "Blurring The Edges" (1997)

"Encosta-te a mim", Jorge Palma


Encosta-te a mim,
nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim,
talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim,
dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou,
deixa-me chegar.
Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver
em nome da terra, no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem, não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói, não quero adormecer.

Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.

Encosta-te a mim,
desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.

Eu venho do nada, porque arrasei o que não quis
em nome da estrada, onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.

Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo o que não vivi,
um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim

"Se eu fosse um dia o teu olhar", Pedro Abrunhosa



Frio,
o mar
Por entre o corpo
Fraco de lutar.
Quente,
O chão
Onde te estendo
E te levo a razão.
Longa a noite
E só o sol
Quebra o silêncio,
Madrugada de cristal.
Leve, lento, nu, fiel
E este vento
Que te navega na pele.
Pede-me a paz
Dou-te o mundo
Louco, livre assim sou eu
(Um pouco +...)
Solta-te a voz lá do fundo,
Grita, mostra-me a cor do céu.
Se eu fosse um dia o teu olhar,
E tu as minhas mãos também,
Se eu fosse um dia o respirar
E tu perfume de ninguém.
Se eu fosse um dia o teu olhar,
E tu as minhas mãos também,
Se eu fosse um dia o respirar
E tu perfume de ninguém.
Sangue,
Ardente,
Fermenta e torna aos
Dedos de papel.
Luz,
Dormente,
Suavemente pinta o teu rosto a
pincel.
Largo a espera,
E sigo o sul,
Perco a quimera
Meu anjo azul.
Fica, forte, sê amada,
Quero que saibas
Que ainda não te disse nada.
Pede-me a paz
Dou-te o mundo
Louco, livre assim sou eu
(Um pouco +...)
Solta-te a voz lá do fundo,
Grita, mostra-me a cor do céu.
Se eu fosse um dia o teu olhar,
E tu as minhas mãos também,
Se eu fosse um dia o respirar
E tu perfume de ninguém.
Se eu fosse um dia o teu olhar,
E tu as minhas mãos também,
Se eu fosse um dia o respirar
E tu perfume de ninguém.